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Prompt não é apenas comando. É conversa.


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Quando se fala em usar inteligência artificial no dia a dia, um equívoco comum ainda persiste: acreditar que prompt é apenas um comando direto, uma espécie de "faça isso", "gere aquilo", "resuma isso". Mas a verdade é que conversar com uma IA, como o ChatGPT, não é um ato de imposição. É um processo colaborativo.

Assim como em qualquer trabalho em equipe, o resultado que você recebe da IA depende muito da forma como você se comunica. Prompt não é sobre mandar. É sobre conversar.

Entendendo a essência do prompt

Ao contrário do que se pensa, um bom prompt não começa com uma ordem. Ele começa com clareza de intenção. Parte de três pilares fundamentais:

Clareza: O que você está buscando, exatamente? Contexto: Com base em quais referências ou informações? Intenção: Para que ou para quem é esse resultado?

Essa estrutura simples já muda completamente o nível da resposta que você recebe. E essa não é só uma percepção empírica: a MIT Technology Review destacou em diversos artigos que modelos de linguagem como o ChatGPT funcionam melhor quando recebem prompts ricos em direção, tom e contexto. Ou seja, quanto melhor a conversa, melhor o retorno.

O que dizem as pesquisas?

Segundo um estudo publicado pela Universidade de Stanford (2023), quando usuários fornecem instruções mais completas e empáticas aos modelos de IA, a precisão e adequação das respostas aumenta em até 35%. Além disso, o relatório “Prompt Engineering Best Practices”, publicado pela OpenAI, recomenda explicitamente o uso de prompts com detalhamento, público-alvo e tom desejado para melhorar a performance do modelo.

Esses dados reforçam uma ideia simples, mas poderosa: IA não é mágica, é diálogo bem conduzido.

Um exemplo prático: o impacto do bom prompt

Esse não é apenas um exemplo hipotético. Nós testamos isso aqui na Singulari, em um exercício simples de comparação entre dois prompts com o mesmo objetivo.

Prompt 1: "Crie um post." O resultado foi genérico, superficial e com pouca chance de engajamento.

Prompt 2: "Crie um post para o Instagram com tom leve e provocativo explicando que prompt não é comando, e sim conversa. Use um exemplo de prompt ruim vs. bom." Nesse caso, o retorno foi mais criativo, direto e alinhado com o que buscávamos.

A diferença ficou clara: quando o prompt é construído com mais intenção e contexto, o resultado melhora significativamente. Isso reforça algo que muitos profissionais já aplicam em seus processos de comunicação: clareza e direção fazem diferença, até na hora de conversar com uma IA.

Escrever um bom prompt é como escrever um bom briefing

Assim como você não enviaria um e-mail vago para alguém do seu time esperando um milagre de retorno, você também não deve escrever um prompt esperando que a IA adivinhe o que você quer. Clareza e empatia continuam sendo o segredo de uma boa comunicação, mesmo quando o interlocutor é um modelo de linguagem.

Antes de digitar o próximo prompt, pergunte a si mesmo:

Se eu estivesse pedindo isso pra uma pessoa do meu time, essa frase faria sentido?

Se a resposta for sim, vai fundo. Se não, reescreve.

Prompt não é comando. É conversa. E conversa boa começa com escuta, contexto e direção.

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