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Voltamos a programação (quase) normal!

Querid@s leitores(as), depois de longos – talvez nem tão longos assim – 8 meses, voltei. Tudo bom com vocês?

Como comentei no meu último post (esse aqui) me afastei, temporariamente, da Singulari por motivos de: colocar um ser humano no mundo! E posso dizer, modéstia à parte, que concluí com sucesso essa missão. Pelo menos a parte de botar no mundo. Porque a grande missão mesmo é tornar esse ser em alguém de bem, que respeite o próximo, se ame muito e seja generosa. E aí o caminho é longo e bem mais difícil.


Mas o post de hoje é só para compartilhar como tem sido essa jornada. Suspeito que o ditado "ou você muda pelo amor, ou muda pela dor" certamente foi dito/criado por uma mãe, pois esses sentimentos tão opostos andam bem próximos na maternidade. Depois que minha pequena nasceu, descobri, de verdade, o que é AMOR. Eu sei, eu sei, parece super clichê. E é mesmo. Mas é um sentimento tão forte que te consome de tal forma que não dá nem para explicar. É de ficar olhando e admirando por horas e só conseguir pensar “Valeu Deus! Prometo que vou me esforçar para ser a melhor mãe que ela precisa!”. E eis aqui a primeira mudança, a do amor. Hoje me percebo muito mais grata pelo que tenho, por causa dela. Consigo até ouvir minha mãe dizendo “eu te disse que quando você fosse mãe ia entender”.

A outra forma de mudar é pela dor. E aqui falo não só pela dor física, porque parir não é nada fácil, mas posso dizer hoje que me sinto outra pessoa depois desse feito. Me sinto forte e capaz de tudo! Falo também pela dor emocional, me parece que depois de ter me tornado mãe fiquei mais “sensível” a tudo - e olha que eu tenho fama de durona – pensar que qualquer coisa possa vir a fazer mal a pequena já me dói a alma. Antes que ela completasse 30 dias passamos por um perrengue que, leitor(a), não desejo para ninguém. Febre, hospital, exames de sangue e urina, raio X. Cada agulhada parecia que arranhava fundo a carne dessa marinheira de primeira viagem aqui.

E as mudanças são constantes, primeiro me tornei mãe. E agora, mãe trabalhadora. Confesso que essa nova configuração ainda exige um tanto de adaptabilidade, pois se de um lado estou super feliz de voltar a exercer um papel que tanto amo, do outro sinto que começo a abrir uma conta de débitos com a pequena. Mas sigo em frente, pois sei que muitas outras estão/estiveram nesse mesmo lugar que hoje estou e é nelas que me inspiro para continuar. 😊


Até o próximo post!


Abraços,



Rebeca Casanova Nogueira

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