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Planejamento estratégico: por que fazer? - Parte final

Iniciei a primeira parte deste assunto (publicado em 20/08) fazendo uma provocação sobre: Se a única certeza que temos é que tudo vai mudar, por que “perder tempo” planejando?

A resposta nos leva a entender a frase de Michael Porter: “A estratégia torna as escolhas sobre o que não fazer tão importantes quanto as escolhas sobre o que fazer”.

Sim, o planejamento economiza tempo e direciona os esforços em direção as metas que a empresa quer alcançar. Assim é mais fácil e rápido tomar decisões tendo em mente os objetivos a serem alcançados de forma clara e objetiva.

Por isso iniciei o tema falando do SWOT, que facilita o autoconhecimento e, da definição de Missão, Visão e Valores, quando definimos onde e quando devemos chegar. Importante reforçar a necessidade do alinhamento da comunicação com a equipe de trabalho envolvida.

E, agora dando continuidade a este assunto, vamos entender que fazer um planejamento estratégico que seja concreto e útil é um desafio para muitas empresas, pois exige disciplina e persistência. Isto porque é por meio dele que as ações imediatas são transformadas em ações planejadas, direcionando todos os esforços em prol de um bem comum e desenvolvendo o pensamento sistêmico na organização.

Então, uma vez adotado o planejamento estratégico, ele precisa estar em constante monitoramento. Isso significa que é preciso acompanhar e avaliar a execução da estratégia.

Esse monitoramento é imprescindível para comparar os resultados alcançados com os resultados previstos, ou seja, se a estratégia adotada é mesmo a mais indicada e se está dando o retorno esperado.

Aqui é importante tratar do papel da liderança, que ao monitorar o planejamento estratégico, deve ter como objetivo verificar se as atividades estão sendo executadas de acordo com os parâmetros definidos. Isso porque cada atividade foi, isto tem que ser claro para todos, planejada de acordo com a organização (como custo, tempo e recursos necessários). Este monitoramento permite analisar o progresso do planejamento e possíveis falhas.

Também precisa considerar se as atividades estão sendo desempenhadas de acordo com os valores da empresa, uma vez que isso reflete na sua imagem perante os colaboradores e o mercado onde a empresa está inserida.

Essa é a finalidade primordial do monitoramento. Tendo ciência dessas falhas, a equipe responsável poderá estabelecer planos para sua correção, evitando sua reincidência.

Além disso, o monitoramento fornece informações gerenciais periódicas que permitem a tomada de decisões com base em dados sólidos. Nesse sentido, pode ser necessário que a empresa: corrija suas atividades, contrate pessoal mais capacitado, aprimore suas ferramentas tecnológicas, etc

Enfim, o monitoramento permite que o planejamento esteja em constante busca pela melhoria dos processos adotados na empresa.

Construir um bom planejamento estratégico significa evitar a navegação à deriva, deixando que a maré e o vento levem a empresa para águas desconhecidas, aproximando de sua missão, aumentando a probabilidade dela se tornar realidade. Além disso deixa o ambiente mais integrado e alinhado, pois as pessoas passam a falar “ a mesma língua” e, assim fica mais fácil viajar na mesma direção.

Enfim, é assegurar a sobrevivência e longevidade, é essencialmente buscar em conjunto uma visão de futuro sustentada numa vantagem competitiva de valor.

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