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Seis mitos sobre IoT

Transformação digital não é apenas sobre a tecnologia de forma isolada, mas tambem uma maneira de agregar valor ao negócio, repensando em como o trabalho é realizado e reinventando serviços. Nesse contexto, a Internet das Coisas - no ingles, Internet-of-Things (IoT) é um componente importante.

Ainda assim, muitas empresas não se sentem seguras para aderir a esse novo modelo. A Mckinsey identificou, a partir de pesquisas e trabalhos com fabricantes ao redor do mundo, seis mitos sobre IoT que são desnecessários e preocupam muitos líderes.

Mito #1: IoT é apenas um painel de alta tecnologia

As pessoas taxam a internet das coisas como apenas um método de coleção de dados. Seria como comparar a Internet com uma coleção de dados entregues eletronicamente, mas a IoT – e de forma mais ampla a transformação digital – representa uma forma de repensar toda a criação de valor: melhorá-la, escalá-la e acelerá-la. Considere, por exemplo, como a velocidade da coleta e a análise de dados em tempo real acelerou enormemente a coleta de informações para epidemiologistas e pesquisadores médicos que buscam tratamentos para o Covid-19, métodos de teste e candidatos à vacinas.

A implantação da IoT exige um entendimento completo do negócio e como ele gera valor. Também significa conhecer os pontos negativos da empresa, para que ela invista onde mais importa e onde pode obter valor de ponta a ponta.

Mito #2: IoT substituirá os colaboradores

As pessoas temem que a automação elimine empregos, mas as novas tecnologias usadas na transformação digital também são geradoras de emprego. Além disso, esses novos trabalhos retiram uma parte da população que realiza atividades repetitivas, e que geralmente são prejudiciais à saúde, liberando esses recursos para se dedicarem a atividades mais criativas. e permitem que elas adquiram novos conhecimentos.

As empresas precisam de funcionários capazes de executar o gerenciamento de desempenho digital, interpretar os dados extraídos dos milhares de sensores e encontrar maneiras de aumentar os rendimentos e obter insights acionáveis. Isso requer mais pessoas na área de TI que possam desenvolver aplicativos para acessar o volume de dados que está sendo gerado, além de cientistas de dados, engenheiros de dados e líderes de tecnologia.

Mito #3: IoT requer sites greenfield

Alguns líderes empresariais acreditam que as instalações mais antigas são um impedimento para a transformação digital e que os equipamentos anteriores devem ser substituídos. Certamente, novos equipamentos serão necessários. A maior parte da geração de valor da IoT vem da melhoria das instalações brownfield: conectando e otimizando a infraestrutura existente e aumentando-a com novas ferramentas selecionadas.

Mito #4: Ser digital requer 100% de rapidez

Estar 100% pronto não é só desnecessário, mas também é impraticável e talvez até contraproducente. A lição que tivemos logo no início do surto da Covid-19 foi que com o fechamento dos negócios e, consequentemente, a adaptação ao home office, os que já caminhavam em direção a transformação digital tiveram vantagem no gerenciamento de operações, nas comunicações e com líderes mais adaptados à novas mudanças.

A transformação digital é uma jornada contínua. Segundo pesquisas realizadas pela Mckinsey com executivos asiáticos, 64% observaram que ainda estavam no estágio de planejamento, enquanto apenas 17% estavam ampliando seus esforços. Métodos de trabalho ágeis facilitam o desenvolvimento e a melhoria contínua. O Agile permite dar pequenos passos incrementais em direção ao objetivo desejado, e monitorar de que forma as mudanças estão dando resultado.

Mito #5: A melhoria contínua com IoT tem um custo elevado

É mais caro ser ultrapassado e perder a relevância. A melhoria contínua da forma tradicional tende a ser muito mais lenta e menos preparada para lidar com a magnitude das mudanças do mundo exponencial. O fluxo de informações da Big Data e IoT junto com métodos ágeis incorporam melhorias contínuas nas operações para criar o “novo normal”.

Qualquer transformação bem sucedida paga por si. As economias resultantes da eficiência e produtividade da IoT compensam o custo. É possível obter resultados fazendo uma substituição de equipamento e melhorando uma infraestrutura já existente.

Mito #6: IoT não é viável em economias emergentes

Alguns líderes de economias emergentes temem que a IoT esteja além da capacidade e infraestrutura da organização, da região ou de ambas. Na realidade, empresas de países em desenvolvimento obtiveram um sucesso considerável utilizando a IoT, que é o caso da Petrosea, empresa de mineração da Indonésia, que adotou múltiplas tecnologias que incluíam expedições otimizadas dos caminhões, monitoramento em tempo real e manutenção preditiva.

Em seis meses a operação passou de prejuízo para lucro.

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