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Liderança feminina

Se você é uma pessoa que fica antenada no mundo business já deve ter percebido como a participação feminina nesse ambiente é insuficiente. Por que será que esse fenômeno ocorre? Vamos falar sobre isso no post de hoje.

Primeiramente, é necessário dizer que mesmo que a participação de mulheres em posição de liderança hoje seja pequena ela já foi muito menor. Isso se deve a vários fatores culturais, reflexos da época onde somente o homem tinha o “papel” de provedor da casa, enquanto a mulher devia se preocupar apenas com os afazeres domésticos e cuidado dos filhos. Mas como tudo que acaba, esse pensamento lentamente vem sendo extinto (ainda bem, não é?).

De acordo com dados da empesa GPTW (Great Place to Work), entre 2007 e 2018 houve um aumento de 5% para 10% de cargos ocupados por mulheres nas 150 Melhores Empresas Para se Trabalhar no Brasil. Isso é considerado um crescimento lento, uma vez que a pauta de igualdade de gêneros já vem sendo abordada há pelo menos 10 anos (e ainda mais tempo por empresas multinacionais de grande porte). No mesmo artigo ainda é apontado que a participação feminina caiu (como se já não fosse pequena o suficiente) de 47% para 45% dos anos de 2016 a 2018. Ou seja, quando achamos que iremos avançar na corrida da igualdade de gêneros somos obrigados a voltar dois passos.

Os números não estão a nosso favor há algum tempo, mas que tal não deixarmos isso nos abalar? Aqui vão algumas mulheres que redefiniram o que é ser uma líder no mundo dos negócios nos últimos anos:

Luiza Trajano

Falar sobre liderança no Brasil sem mencionar Luiza Trajano é impossível. Natural do interior de São Paulo conseguiu transformar a sua pequena rede de lojas situada em sua cidade natal (Franca/SP) em um império que hoje conhecemos como Magazine Luiza. Inclusive, foi a primeira loja a levar seus negócios para a internet (ainda nos anos 90!) dando início ao conceito de loja virtual e e-commerce.

Sheryl Sandberg

Claro que não poderia deixar de falar da mulher que ocupa o cargo de chefe operacional do Facebook desde 2008. Além de ter sido a primeira mulher a ocupar este cargo podemos encontrar outras experiências profissionais em seu currículo: foi vice-presidente de vendas globais e operações online do Google e chefe do Departamento do Tesouro norte-americano. Entrou na lista America’s Richest Self-Made Women 2019 da revista Forbes ocupando a décima segunda posição com o networth de US$1.7bi.

Maria Eduarda Kertész

Foi presidente da multinacional Johnson&Johnson no Brasil até o ano de 2016 quando foi promovida a presidente da unidade consumo HealthE nos Estados Unidos. Duda sempre esteve muito alerta ao quesito “mulher no mercado de trabalho”. Em entrevista, a executiva afirmou que se entristece ao pensar que nem sua filha e sua neta viverão uma realidade diferente da que vivemos hoje em dia, referindo-se ao relatório do instituto de pesquisa McKinsey & Company, que indica que as mulheres levarão 100 anos para alcançar o mesmo número de cargos de CEO ocupados pelos homens.

Cristina Junqueira

Já ouviu falar da Nubank? Cristina é uma das mentes brilhantes por trás do banco 100% online que está tomando o lugar dos bancos tradicionais no gosto brasileiro. Ela é co-fundadora e vice-presidente de branding e desenvolvimento de negócios da plataforma, inserindo a Nubank no hall das maiores startups do Brasil. Antes do atendimento ao consumidor da plataforma, que hoje conta com 200 funcionários, as ligações para o 0800 da Nubank caiam direto no celular de Cristina que atendia ligações até mesmo no banheiro num domingo. Quando teve a ideia ousada de começar esse negócio juntos com seus sócios, David Vélez e Edward Wible, ouviram várias vezes que não conseguiriam. Não se importaram com a falta de encorajamento e investiram do próprio bolso para hoje dirigirem uma das empresas mais lucrativas do país.

Com esses e mais tantos outros exemplos espera-se que as futuras gerações de líderes tenham uma maior participação feminina para caminharmos em direção à igualdade. E na sua empresa? Como estão as políticas de inclusão? Observe se em seu ambiente de trabalho as oportunidades estão sendo bem distribuídas. Quanto mais diverso o ambiente profissional, mais ricas são as experiências e trocas de conteúdo.

Até a próxima!

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